Centros de Referência garantem proteção social e de direitos dos moradores de Aparecida de Goiânia

Por Rackel Vieira

3 de julho de 2018

Por Rackel Vieira

3 de julho de 2018


Foto: Jhonney Macena

Fortalecer os vínculos familiares promovendo e desenvolvendo a autonomia do cidadão é um dos objetivos dos Centros de Referência em Assistência Social (CRAS). Aparecida de Goiânia conta com sete unidades espalhadas pela cidade e que atendem, atualmente, mais de 30 mil famílias. A função dessas unidades é prevenir a ocorrência de situações de risco, antes que estas aconteçam, garantindo a proteção social e seu público alvo são geralmente pessoas inseridas no Cadastro Único e usuários de programas de transferência de renda como o Bolsa Família, Benefício de Prestação Continuada (BPC) e Programa de Capacitação para o Trabalho, entre outros.

“Os Centros de Referência assistem as famílias para garantir que os direitos não sejam violados. Também serve como centro de apoio, permitindo que a população tenha acesso aos serviços, programas, benefícios e projetos da assistência social. Nestas unidades faz-se o acompanhamento de famílias e indivíduos em situação de grave desproteção, em condições de vulnerabilidade social, pessoas com deficiência, idosos e crianças retiradas do trabalho infantil”, destacou a secretária de Assistência Social e primeira-dama, Mayara Mendanha.

Nos CRAS são realizados os programas de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) e Proteção Social Básico no domicílio para pessoas com deficiência e idosas. Os assistidos têm acesso à atendimentos psicológicos, oficinas, rodas de conversas e encaminhamentos para outros serviços públicos nas esferas municipal, estadual e federal, dentre outras atividades. Os temas trabalhados em palestras e ações realizadas dentro das unidades vão desde o combate ao trabalho infantil, violência doméstica, acessibilidade à promoção de uma vida saudável na terceira idade.

De acordo com o superintendente de Proteção Básica da Secretaria de Assistência Social, Anézio de Lazáre Neto, o acesso ao CRAS pode ser feito por três meios. O primeiro é o de procura espontânea que ocorre quando a família, grupo ou indivíduo vai até alguma unidade de livre vontade para receber o atendimento; outra forma é a busca ativa que é uma estratégia para o conhecimento das condições de vida das famílias no território, bem como para localizá-las e contatá-las, seja através de visitas domiciliares ou de entrevistas marcadas em algum Centro;

Por último, temos o encaminhamento, onde é realizado pela rede socioassistencial e serviços das demais políticas públicas para cadastro e atendimento de pessoas e famílias. “A busca ativa é uma das mais importantes, pois proporciona o atendimento a famílias que muitas vezes, por apresentarem alta vulnerabilidade, não acessam o serviço espontaneamente”, comentou.

Quem estiver envolvido em alguma situação de vulnerabilidade pode procurar apoio e orientação em qualquer uma das sete unidades do município que estão localizadas nos bairros Serra Dourada, Vila Souza, Vera Cruz, Buriti Sereno, Parque Flamboyant, Jardim Tiradentes e Nova Cidade. Os CRAS contam com salas de atendimento de assistentes sociais, psicólogos, pedagogos e orientadores, além do departamento de Cadastro Único/Bolsa Família e uma brinquedoteca. Os atendimentos são realizados de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h30.

Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos

Nos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), coordenado pelos CRAS, crianças, jovens, idosos e mulheres têm acesso a informação, lazer e cultura, sempre focando na efetivação de direitos. Atualmente, o município conta com 12 Centros de Convivência, sendo que 10 atendem crianças e dois pessoas da terceira idade. Ao todo 1.500 crianças e 600 idosos participam das atividades desenvolvidas nos Centros de Convivência. “Esse serviço tem essa função de incluir socialmente, promover qualidade de vida e o acesso aos direitos”, pontuou Mayara.

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