Complexo Viário Norte-Sul 3 será entregue nesta quarta-feira, 11

A via irá garantir maior mobilidade para quem tem que fazer o trajeto entre Aparecida e a capital goiana

Aparecida de Goiânia, 11 de dezembro de 2013 – O prefeito Maguito Vilela e a diretora executiva da Corporação Andina de Fomento (CAF) no Brasil, Moira Paz-Estenssoro inauguram, juntos, nesta quarta-feira, 11, às 16 horas, o trecho Norte-Sul 3. O Complexo Viário NS3, ligará a região central do município à Avenida São Paulo, na divisa com Goiânia. Outro trecho que também faz parte do complexo é a Avenida Xavier de Almeida, entregue pelo prefeito Maguito este ano. A Avenida Xavier de Almeida é uma rota alternativa que liga a região central de Aparecida ao Polo Empresarial. A obra foi feita com recursos do CAF, uma instituição que oferece financiamento com baixos juros e carência de quatro anos para intervenções de infraestrutura, saneamento básico e desenvolvimento social.

A agenda da diretora executiva e representante da Corporação Andina de Fomento (CAF) no Brasil, Moira Paz-Estenssoro, no município, começa às 14h30, quando ela recebe Título de Cidadã Aparecidense no Centro de Cultura José Barroso, pela contribuição no desenvolvimento sócio-economico da cidade. A sessão solene será realizada com a presença do prefeito Maguito Vilela, dos secretários municipais e dos vereadores. A homenagem foi proposta pelo vereador e ex-presidente da Câmara Municipal, João Antônio Borges (PSD).

Em seguida toda comitiva da presidente da CAF e da Prefeitura, liderada pelo prefeito Maguito Vilela, seguirá para o trecho NS3, passando pela Avenida Xavier de Almeida, Polo Industrial e ponte sob o córrego Santo Antônio na Vila Maria, onde também será realizado plantio de àrvores com mobilização das escolas municipais. Logo depois, seguem para a Avenida Odorico Neves, onde acontecerá a solenidade oficial de inauguração do eixo.

Reestruturação Viária

Parte do recurso captado junto ao Banco Andino é destinado à execução do Programa de Reestruturação Viária na Bacia do Ribeirão Santo Antônio para o desenvolvimento sustentável de Aparecida. “Os eixos deste complexo viário vão ligar regiões importantes da cidade à Goiânia e servirão como rotas alternativas para quem passa pela BR-153. Dessa forma vamos evitar tráfego intenso na rodovia e conseqüentemente reduzir o número de acidentes”, disse Maguito, destacando também a construção dos trechos ENS1 e ENS2 que estão em obras e devem ser entregues no primeiro semestre de 2014.

O recurso investido nos Eixos Estruturantes de Aparecida são provenientes do Banco de Desenvolvimento da América Latina. O contrato entre CAF e Prefeitura, de quase R$ 70 milhões, foi assinado em agosto de 2012. O financiamento foi solicitado em 2010 e aprovado por unanimidade pelo Senado Federal em julho de 2012, após aval da presidente da República, Dilma Rousseff e da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal. Com a aprovação dos senadores, o pedido de Aparecida de Goiânia foi sancionado pela presidente Dilma.

A região da Vila Maria, por onde passa o eixo, também recebeu investimento do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC 2), do Governo Federal, como pavimentação dos bairros Vila Maria, Jardim Bonanza, Parque Santa Cecília, Cândido de Queiroz e Parque Primavera. A sinalização também será feita pela empresa que executou a obra e será entregue no mesmo dia. É importante ressaltar também que as vias da região já possuem iluminação, mas a Secretaria de Desenvolvimento Urbano está elaborando projeto para implantação de uma iluminação especial no eixo.

Pioneira

O prefeito Maguito também faz questão de ressaltar que Aparecida é a primeira cidade do Centro-Oeste a receber recursos da Corporação Andina de Fomento (CAF), entidade que começou sua atuação em cinco países andinos. Colômbia, Chile, Venezuela, Equador e Peru, em 1966. “Receber um empréstimo internacional e de uma instituição tão séria e respeitada mundialmente como o Banco Andino é um fato histórico para o município e para todo o Estado”, frisou. A CAF oferece financiamento com baixos juros e carência de quatro anos para intervenções de infraestrutura, saneamento básico e desenvolvimento social.