Haitianos que vivem em Aparecida têm acesso a serviços da prefeitura

9 de maio de 2017

9 de maio de 2017


Foto: Rodrigo Estrela

Aparecida de Goiânia, 02 de maio de 2017 – A união de esforços entre poder público e a Academia – neste caso representada pela Universidade Federal de Goiás (UFG) – é extremamente positiva e traz inúmeros benefícios à população de Aparecida de Goiânia, em especial aos haitianos que vivem na cidade, avaliou o prefeito Gustavo Mendanha logo após a apresentação de iniciativas voltadas para estes imigrantes.

O detalhamento destas ações ocorreu durante reunião nesta terça-feira (2), que contou com a presença dos secretários Ozair José (Desenvolvimento Econômico) e Edgar Tolini (Saúde), de servidores destas duas Pastas e da Secretaria Municipal de Articulação Política – entre outras -, da professora-doutora Marta Ronery de Souza, que está à frente do grupo de trabalho que encampa o projeto “Políticas de Atenção aos Haitianos”, e do pastor Nodieu Dorval, representante dos imigrantes.

O projeto tem seis eixos norteadores: Saúde, Assistência Social, Educação, Trabalho e Renda, Habitação, Igualdade Racial e Direitos Humanos. A primeira reunião que deu início à sua formatação foi realizada ainda no primeiro mês de gestão de Gustavo Mendanha e foi conduzida por ele, em seu gabinete, no dia 27 de janeiro. Com o grupo de trabalho oficialmente constituído a partir daí, outras quatro reuniões foram realizadas. Mas a principal ação, sem dúvida, foi no dia 2 de abril, na Unidade Básica de Saúde (UBS) do Setor Expansul, região da cidade onde é possível constatar maior presença dos haitianos.

Naquela UBS, 108 haitianos que vivem em Aparecida foram cadastrados – a idéia, desde o início deste projeto, é montar um banco de dados para que se tenha a real noção de quantos vivem no município e, assim, direcionar melhor políticas públicas que os contemplem, além de auxiliá-los com questões legais para permanência no País. Ainda na UBS do setor Expansul, cerca de 90 haitianos atualizaram suas vacinas. Muitos deles coletaram sangue para exames e ainda tiveram atendimentos odontológicos e junto a profissionais como clínicos gerais e pediatras, que assistiram seus filhos menores.

O pastor Nodiel Dorval, que falou em nome dos haitianos na reunião com o prefeito Gustavo Mendanha e seus auxiliares, agradeceu o esforço conjunto da Prefeitura de Aparecida de Goiânia e da UFG e alertou que uma das principais dificuldades dos imigrantes diz respeito ao ingresso dos seus filhos em escolas da rede pública. Ele também voltou a reivindicar uma casa de acolhida no município.

“Quando nos unimos, nós podemos fazer muita coisa. A partir de agora, nós nos comprometemos com os desdobramentos destas ações. Temos muito ainda a fazer em prol desta gente, este é o nosso desafio”, enfatizou a professora-doutora Marta Ronery. “Fico extremamente feliz ao ver este balanço de atividades que vocês trouxeram a mim. Meu reconhecimento a todos que participam deste projeto”, acrescentou o prefeito Gustavo Mendanha.

Saiba mais
Milhares de haitianos vieram para o Brasil após 2010, ano em que foi registrado um grande terremoto no Haiti que, segundo as estatísticas, matou mais de 150 mil pessoas. Aparecida de Goiânia foi uma das cidades que muitos deles escolheram para tentar reconstruir suas vidas.

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