Maguito presta contas e ressalta parceria com o Governo Federal

9 de maio de 2017

9 de maio de 2017


Foto: Fabiano Araújo - Secom

Durante entrevista para as rádios comunitárias prefeito destacou as obras na área de infraestrutura, saúde e educação

 

Aparecida de Goiânia, 23 de setembro de 2014 – Com o objetivo de prestar contas à população de Aparecida de Goiânia, o prefeito Maguito Vilela (PMDB) concedeu nesta terça-feira,23, entrevista coletiva às cinco rádios comunitárias do município, sintonizadas na frequência 87,9 FM: Primavera, Vitória, Dourada, Bethel e Planalto. Ouvintes participaram por telefone e pelas redes sociais.

Durante uma hora de bate papo, os locutores Adilson Pereira (Vitória), Miguel de Oliveira (Primavera), Pastora Tânia (Bethel) e Darci Nogueira de Sousa (Dourada) levaram as principais dúvidas, reivindicações e elogios da população de suas regiões ao prefeito, que elegeu o asfalto como uma das prioridades do aparecidense no início de sua gestão, em 2009. “Assim que assumi, a maior reclamação era asfalto. Quase 80% da população reclamava. Hoje já asfaltamos 100 bairros e estamos concluindo mais 12 bairros nos próximos dias. Ou seja, serão 112 bairros pavimentados e cerca de 230 mil pessoas diretamente beneficiadas, que saíram dessa situação humilhante de viver na poeira e na lama”, enfatizou o prefeito.

De acordo com Maguito Vilela, com a conclusão destes setores, a demanda por pavimentação atual passa a ser de 40 bairros habitados. “Nossa expectativa é concluí-los no ano que vem. A Seinfra está cuidando dos projetos e avaliando as galerias pluviais que precisam ser implantadas em cada um. Mas não depende apenas do município, torcemos para que a Saneago também realize as galerias pluviais, exigidas pelo Governo Federal, para que possamos asfaltar”, frisou.

Outro ponto bastante lembrado pelos entrevistadores foi a saúde do município, que em 2009 contava com apenas seis unidades e atingirá até o final mandato do prefeito 29 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e 4 Unidades de Pronto Atendimento (UPA). “Estamos avaliando com o Ministério da Saúde a retirada do Cais Garavelo da Praça da Igualdade. Vamos construir uma praça bonita naquele local e construir uma UPA ao lado do hospital particular que existe lá. Temos uma área pública onde hoje funciona um campo de futebol, que abrigará a unidade”, explicou o prefeito, que ressaltou ainda o início das obras de construção do Hospital Municipal de Aparecida.

“Será um hospital moderno, de alto nível, com 220 leitos e obras já começaram. Além disso temos a UPA do Brasicon operando 24 horas há mais de um ano, conseguimos a contratação de 43 médicos pelo programa Mais Médicos e estamos gradativamente sanando os problemas da saúde”, destacou Maguito Vilela.

No entanto, ele reclamou da falta de cumprimento do repasse de recursos aos municípios. “O Estado hoje não repassa para Aparecida o montante destinado à Saúde. São 12% previstos em lei para todos os municípios goianos e esse dinheiro faz falta. Já reclamei ao governador, ao secretário, que foi inclusive cobrado publicamente pelo ministro durante o lançamento do nosso hospital. Hoje o Governo Federal faz os repasses adequadamente e o município aplica os 16% de sua arrecadação previstos em lei. A saúde pública é muito cara e precisamos que o Governo de Goiás também cumpra seu papel”, cobrou.

Ao ser questionado sobre a interrupção das obras da Maternidade Boa Esperança, o prefeito Maguito Vilela foi enfático. “Faltou responsabilidade dos gestores públicos e faltou responsabilidade da empresa que pegou a obra. A maternidade foi iniciada sem projeto, estava totalmente irregular, inadequada, sem planejamento, sem aprovação de órgãos responsáveis. Além disso foi construída em terreno que não era da prefeitura. Tanto que agora tivemos que pagar os proprietários. Então aquilo foi uma irresponsabilidade. O termo é esse”, reiterou o peemedebista, que afirmou que a continuidade ou não da obra agora depende da justiça, que é quem avalia atualmente as condições de liberação dos recursos e início das obras à época.

Obras pagas em dia

O prefeito Maguito Vilela deixou claro que todas as obras empreendidas durante a sua gestão estão sendo pagas em dia. “Não vou deixar dívidas para meus sucessores. Pelo contrário, deixarei dinheiro em caixa”, destacou.

Entre as principais intervenções urbanas, Maguito lembrou a construção dos três eixos estruturantes, um deles inclusive já entregues à população, a construção de 43 Cmeis, a construção das unidades básicas de saúde. “Todas as obras são concluídas dentro do previsto em cada cronograma e tudo é pago. Aparecida hoje é uma cidade que realiza seu trabalho em dia, é governada com planejamento. Eu sei o que a cidade precisa para os próximos 10, 20, 30 anos. Traçamos as metas e realizamos gradativamente as intervenções que a cidade precisa. E esse planejamento ficará para que os próximos gestores dêem continuidade”, garantiu o gestor.

Maguito Vilela destacou as intervenções realizadas em regiões de grande intensidade comercial, como o Garavelo, que recebeu a reforma do terminal, asfalto dos bairros adjacentes, restaurante popular e agora a correção da erosão do Parque Tamanduá. “Esse era o principal problema da região, que se arrastava há três décadas. A obra está adiantada, ampliamos a estrutura das galerias, fizemosa a cobertura da erosão e os gabiões e agora vamos fazer os lagos de contenção. Estamos gastando mais de R$ 20 milhões nesta obra que se equiparará aos maiores parques da capital”, afirmou. “A implantação de redes de esgoto, outra demanda importante, será feita pela Saneago, os projetos estão prontos. Já a passarela da GO-040 é uma atribuição da Agetop. Eu tenho cobrado e vou continuar cobrando”, explicou o prefeito.

Investimentos mobilidade urbana

Ao ser questionado por um dos ouvintes da Rádio Bethel sobre projetos voltados à inclusão e desenvolvimento social e profissional de jovens, o prefeito explicou que os benefícios tem ido para todas as regiões, inclusive a região do Jardim Tiradentes, que recebeu recentemente um Cmei, mas que a grande dificuldade é a disponibilidade de recursos. “Estamos planejando um mini-terminal de passageiros e cobramos da Saneago a rede de esgoto. Mas nosso grande drama é o recurso. Dentro da minha responsabilidade só começo uma obra quando sei que vou terminá-la”, enfatizou.

No caso de regiões como o Tiradentes e o Garavelo, Maguito lembrou ainda a falta de espaço físico para empreendimento de grandes obras. “São regiões que não tem áreas para construir. Não é possível, por exemplo, uma parceria com o Sesi e outras instituições para a construção de um clube ou outros espaços de lazer porque a região foi totalmente ocupada. Mas continuamos estudando opções. Trazer os jovens para as regiões do polo e de maior concentração de parques e praças é uma opção. Para isso, precisamos investir em transportes mais rápidos”, explicou. “Aparecida terá que ter BRT, VLT, para que esses jovens saiam de um extremo a outro da cidade com segurança, para trabalhar, estudar, se divertir”, ponderou o prefeito.

Nesse sentido, a ciclovia já é uma realidade. A primeira grande pista do município já está em construção. “Ela sairá da UFG, que vamos construir agora, e chegará ao Garavelo. São ao todo 36 quilômetros de pista ininterrupta e são essas soluções que vão facilitar a vida dos jovens a médio e longo prazo. Esses mecanismos é que temos que criar agora”, sublinhou.

Cidade integrada

A preocupação com a mobilidade urbana e a interligação da cidade, segundo o prefeito Maguito Vilela, é uma preocupação constante. Recentemente, um segundo projeto para aquisição de recursos junto ao Banco Andino está em elaboração pela equipe técnica da prefeitura. “Temos vários projetos para interligação de bairros, na região do Porto das Pedras, do Veiga Jardim por exemplo. Mas precisamos de recursos. Esse segundo convênio com o CAF viabilizará R$ 70 milhões, recursos fundamentais para o interligamento da cidade e também para a construção de diversas pontes e passarelas necessárias em toda a cidade”, reiterou o gestor.

Não aos presídios

Assuntos referentes ao Governo Estadual, como a retirada o Cepaigo de Aparecida de Goiânia e a segurança pública também foram lembrados durante a entrevista. No caso do presídio, Maguito foi mais uma vez enfático e afirmou que a cidade não está disposta a receber um novo presídio, como vem sendo discutido pelo Governo de Goiás. “Temos ali uma área enorme, que poderia abrigar de 300 a 400 empresas e indústrias, gerar milhares de empregos, transformar aquela região. Mas ao contrário, temos que receber tudo quanto é preso do Estado. São mais de 5 mil presos lá hoje, que vem pra cá como se aqui fosse um depósito de presos”, criticou o prefeito.

Ele afirmou que a administração tem lutado pela retirada do Cepaigo de Aparecida de Goiânia. “Queremos construir, em um ponto mais afastado, umpresídio menor, que atenda as necessidades de Aparecida e que cada cidade faça o mesmo. Aparecida não é obrigada a receber os presos de todos os municípios, que podem se rebelar e colocar imediatamente apenas a nossa população em risco. Queremos a retirada do Cepaigo e, consequentemente mais uma área para a instalação de um polo logístico, algo que traga benefícios à população”, destacou.

Segurança pública

Ao ser questionado sobre a segurança pública, mais uma vez Maguito lembrou ações que tem tomado para auxiliar o Estado, como a criação do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM), a instalação de 50 câmeras de segurança e uma Central de Videomonitoramento que hoje dão suporte ao trabalho das polícias Civil e Militar em Aparecida, além de outras ações. Mas lembrou que a questão em todo o Estado tem se tornado gravíssima. “Goiás está assustando pela violência. Todos os dias são mulheres, jovens e até crianças sendo mortos, e o pior, não se descobre e não se prende quem comete esses crimes. Precisamos de um choque na segurança pública, capaz de dar tranquilidade ao povo goiano”, frisou.

Para o gestor, a redução da criminalidade e a punição dos crimes cometidos hoje passam por várias medidas que precisam ser tomadas pelo governo responsável. “É um conjunto de fatores, precisa apertar mais a legislação, repensar a maioridade penal, aumentar o contingente policial, colocar câmeras de segurança nos municípios, reforçar o serviço de inteligência dando cursos para os policiais, se preciso até fora do país, enfim, planejar e executar. Só com mais investimentos e seriedade esse cenário será modificado”, sentenciou.

Parceria com Dilma

Maguito lembrou do do apoio das demais esferas administrativas e afirmou que o apoio da presidenta Dilma Rousseff foi imprescindível para Aparecida. Por meio de seus institutos, ministérios, CEF, Banco do Brasil, endosso junto ao Banco Andino, Maguito afirmou que vários projetos se tornaram viáveis, como a conclusão da Estação de Tratamento de Esgoto e as várias obras de infraestrutura. “O Governo Federal liberou inclusive recursos para o Estado realizar o esgotamento sanitário em Aparecida. Então sem a ajuda federal seria muito difícil realizar tantas obras em Aparecida. Teríamos que buscar empréstimos. Mas teríamos muito mais dificuldades”, avaliou.

Sobre o seu relacionamento futuro com Aparecida, após o fim de sua gestão, Maguito explicou que deixará um legado de planejamento e projetos a serem aplicados e que não deixará de ajudar a cidade. “Não posso mais ser reeleito, mas vou continuar morando aqui e contribuindo com Aparecida no que for preciso”, avisou o peemedebista.

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