Tosse que persiste por mais de duas semanas pode ser sinal de tuberculose

Por Frederico Noleto

24 de julho de 2019

Por Frederico Noleto

24 de julho de 2019


Foto: Arquivo

O mês de julho é uma época do ano em que a incidência de doenças respiratórias aumenta significativamente. Não à toa as campanhas de vacinação contra a gripe são realizadas antecedendo esta data, como forma de prevenção. A tuberculose é uma doença que atinge o sistema respiratório e pode levar à morte caso não seja tratada a tempo. Ela não pode ser evitada por meio de vacinas e por isso recebe atenção especial da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que dispõe de um Programa de Combate à Tuberculose.

“Se a sua tosse persistir por mais de três semanas procure a unidade de saúde mais próxima da sua casa” – alerta Petronor de Carvalho Fonseca, médico Pneumologista que atua na rede municipal. A coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Luzia dos Santos Oliveira, explica que apesar de não existir nenhum dado que demonstre maior incidência de tuberculose nestes meses, é sempre importante lembrar à população para que fique vigilante quanto aos sintomas, que podem ser facilmente confundidos com os da gripe.

“Ao procurar uma unidade de saúde nossas equipes farão um raio-x e realizarão o exame de baciloscopia para confirmar o diagnóstico” – informa o médico. A SMS explica que o tratamento dura cerca de seis meses e é totalmente gratuito. Inclusive a medicação. Para o diagnóstico preciso, o paciente é submetido a um teste rápido molecular para tuberculose (TRM-TB), que é automatizado, simples e rápido. “Caso seja confirmada a contração da doença o paciente é encaminhado automaticamente para iniciar o tratamento a fim de que se evite um mal maior” – completa Petronor.

A doença

A tuberculose é uma doença infecto-contagiosa transmitida pelo Mycobacterium tuberculosis, também conhecido como o Bacilo de Koch. Além da tosse profunda os principais sintomas são a produção de catarro, febre, sudorese, cansaço e dor no peito. Trata-se da doença respiratória com maior índice de letalidade no Brasil mas se tratada adequadamente tem cura. O tratamento prevê o monitoramento da equipe médica, com consultas e exames e o fornecimento dos antibióticos específicos. Maiores informações pelo telefone 3545-4862.

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