5ª Exposição de Orquídeas de Aparecida vai até domingo

9 de maio de 2017

9 de maio de 2017


Foto: Valdir Antunes

Aparecida de Goiânia, 18 de março de 2016 – Começou hoje, 18, e segue até domingo, 20, a 5ª Exposição de Orquídeas e Flor do Deserto de Aparecida, realizada no Centro de Cultura e Lazer José Barroso. A abertura contou com as presenças do prefeito Maguito Vilela e da primeira dama, Flávia Teles; da secretária de Cultura e Lazer, responsável pelo evento, Luciana Guimarães; do presidente da Câmara Municipal de Vereadores, Gustavo Mendanha; entre outros secretários e auxiliares da administração municipal.

Ao todo, 9 expositores de Aparecida, Goiânia, Aragoiânia, Iporá, Piracanjuba e São Paulo comercializam centenas de espécies da flor, além de produtos para decoração e paisagismo, esculturas, vasos e cascatas feitos em argila e cimento. “A exposição movimenta nossa economia, gera empregos e estimula o surgimento de novos empresários do ramo, além de alegrar a cidade. Então a Prefeitura tem que ser indutora desse tipo de atividade”, destacou o prefeito Maguito Vilela.

A exposição ficará aberta à visitação das 9 às 22 horas, durante os três dias. De acordo com os orquidófilos Marling Aparecida Frausino Pereira e Maurílio dos Santos Ferreiras, mais conhecido como Cowboy, proprietários do Orquidáio Vó Mariazinha, em Aparecida e que coordenam a exposição à convite da Secretaria de Cultura, os preços das espécies mais populares variam entre R$ 10 e R$ 40. Eles orientam os compradores sobre os cuidados básicos com a planta, que apesar de resistente, rende flores bastante delicadas.

“A orquídea não gosta de muita água e sol. O ideal é 80% de sombra e água de 15 em 15 dias, sempe após as 17h30, pois é uma planta que se alimenta à noite”, explica Marling. A adubação deve ser feita no mesmo horário. “Com os cuidados adequados, a orquídea vive por muitos anos e as flores terão uma durabilidade de 30 a 60 dias”, conta a organizadora, que sempre cultivou as orquídeas como hobbie e começou a comercializá-las há 2 anos e meio. “A ideia surgiu após uma visita à exposições de Piracanjuba. Apresentamos à Secretaria de Cultura e o projeto foi bem recebido”, lembrou ela.

O sucesso tem atraído expositores de outros estados, como o orquidófilo Willian José Furquim, de São Paulo, que há mais de 20 anos trabalha no ramo com a família. “Hoje temos milhares de orquídeas de mais de 2 mil espécies diferentes em nosso orquidário”, contou. Parece muito, mas diante de um universo de 30 mil espécies naturais e mais de 300 mil espécies híbridas catalogadas em todo o mundo, o número ainda é pequeno.

Mesmo assim, ele conta que a exposição em Aparecida já é esperada pela família. “Desde a segunda exposição da cidade nós participamos. O pessoal é muito receptivo e as exposições são bastante lucrativas”, contou ele, que aponta as três espécies mais procuradas pelos consumidores aparecidenses. “A maior procura é por vanda, catasetum e ciquinoquis, algumas de Rondônia e de São Paulo, que são bem diferenciadas”.

A exposição de orquídes em Aparecida é realizada duas vezes ao ano. “A primeira é sempre em março, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. Durante todo o mês, a prefeitura desenvolve um cronograma com atividades alusivas à data e cada secretaria promove um evento. O da Cultura é a exposição. No mês de setembro, o evento é em função da Semana da Primavera”, informa a secretária de Cultura, Luciana Guimarães. “O objetivo é movimentar a economia da cidade, trazer turistas e incentivar a produção local, oferecendo um espaço propício aos nossos empreendedores”, completou.

ARTESANATO – É o caso do artesão Carlos Antônio da Silva, morador do Bairro Cardoso II, que participa pela primeira vez do evento. Ex-empresário do setor de informática, ele conta que sempre gostou de artesanato, mas só investiu profissionalmente nas esculturas coloridas em argila em 1999, quando seu negócio entrou em crise. “Percebi que havia um mercado grande e comecei a me dedicar exclusivamente. Hoje é a minha única renda”, contou.

Suas peças contam histórias principalmente do cotidiano sertanejo, como fiandeiras, o fim de tarde no banco de madeira ouvindo o rádio antigo, o vaqueiro e os animais. Os preços variam de R$ 400 a R$ 1,2 mil, dependendo do tamanho e da complexidade, e fazem sucesso principalmente em exposições fora do Estado. “Aqui em Goiás ainda não há uma valorização muito grande. É preciso mais iniciativas como esta, da Prefeitura. A receptividade é maior fora”, conta o artista, que comercializa seu trabalho exclusivamente em feiras e exposições por todo o país, evitando os custos também de um ponto fixo.

A 5ª Exposição de Orquídeas e Flor do Deserto de Aparecida fica em cartaz no Centro de Cultura e Lazer fica na Rua Gervásio Pinheiro, no Residencial Village Garavelo, até domingo, das 9 às 22 horas.

 

 

 

 

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