‘Justiça pela Paz em Casa’ leva atendimento social à escola de Aparecida

Por Thiago Oliveira

23 de novembro de 2022

Por Thiago Oliveira

23 de novembro de 2022


Foto: Claudivino Antunes

Ação faz parte das celebrações do Dia Internacional do Combate a Violência contra a Mulher, comemorado no próximo dia 25 de novembro

A Prefeitura de Aparecida, por meio da Secretaria Executiva da Mulher, realizou na tarde desta quarta-feira, 23, mais uma edição da Semana Justiça Pela Paz em Casa. O evento é uma ação do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) e aconteceu na Escola Municipal São Francisco de Assis, no Setor Alto Paraíso.

Durante a tarde foram oferecidos atendimentos jurídicos para auxiliar as mulheres em diversas áreas do direito como cível, criminal, previdenciária e outras. As mulheres presentes também puderam realizar a aferição de pressão arterial, medição de glicemia e corte de cabelo com as equipes do Senac.

Para a Secretária Executiva da Mulher, Tia Deni, o fato deste encontro ser em uma escola reforça o trabalho da prefeitura em levar informação para as mães e principalmente para os alunos, que podem atuar como vigilantes em suas famílias.

“Esse é um momento muito importante porque a partir do momento em que as instituições se juntam nós conseguimos lutar contra essa violência doméstica. Na Secretaria nós temos buscado ações de conscientização, blitz educativas e palestras para fazer com que as mulheres entendam e consigam sair da situação de violência”, afirma a secretária.

Em Aparecida os principais atendimentos voltados para a luta contra a prática de violência acontecem nas delegacias especializadas e nos Centros de Referência em Assistência Social (Cras).

As ações dentro das escolas se juntam a essa frente de proteção para conscientizar as futuras gerações. “Nós sabemos que os filhos dos agressores têm em casa um exemplo errado, de que é na violência que se resolve as coisas. Quando nós fazemos esse trabalho educativo, a criança cresce entendendo o problema da violência”, explica Tia Deni.

A diretora da Escola Municipal São Francisco de Assis, Auristela Ribeiro, afirma que no dia a dia atende diversas famílias que enfrentam violência em casa e acredita que o evento traz informação para as pessoas que precisam se defender dessa prática. “Tem famílias que pedem transferência das crianças por causa disso e é através desses movimentos que nós atingimos essas famílias para que as crianças possam crescer e ser educadas com respeito”, afirma.

Palestra

Nesta terça, o juiz de direito e titular do 1º Juizado de Violência Doméstica e Familiar de Goiânia, Vitor Umbelino, ministrou uma palestra para as mulheres e crianças da escola. Com o tema “Educação e Justiça: Formas de Prevenção e Combate à Violência Doméstica Contra a Mulher”, o juiz explicou como surgiu e como funciona a Lei Maria da Penha, que garante proteção a mulheres vítimas de violência.

O Juiz reforça a importância de esclarecer a população sobre a garantia dos direitos e deveres previstos na Constituição Federal que dizem respeito à segurança das mulheres. “Ações como essas demonstram a parceria entre o judiciário e a Prefeitura no combate a todas as formas de violência doméstica contra a mulher. Isso deve iniciar nas escolas porque é por meio da educação que nós vamos começar a dar passos rumo a diminuição dos casos de violência”, afirma Umbelino.

Dia Internacional do Combate a Violência contra a Mulher

Dia 25 de novembro é a data escolhida pela Organização das Nações Unidas (ONU) para lembrar ao mundo a importância da conscientização e da luta contra a violência doméstica.

A data foi definida na assembleia geral da ONU de 1999 e surgiu como homenagem às três irmãs que foram assassinadas na República Dominicana em 25 de novembro de 1960. O dia é marcado pela promoção de ações de avaliação e de novas práticas para garantir a segurança e integridade feminina.

Em Aparecida, a Secretaria Executiva da Mulher prepara uma blitz educativa para disponibilizar informações por meio de panfletos e cartazes que explicam os tipos de violência e como denunciar as práticas de agressão, seja pela mulher ou por outras pessoas.

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