Mapeamento de risco geológico irá auxiliar trabalho dos órgãos de defesa, fiscalização e infraestrutura de Aparecida

Por Rodrigo Augusto

26 de setembro de 2018

Por Rodrigo Augusto

26 de setembro de 2018


Foto: Jhonney Macena

Representantes da Defesa Civil de Aparecida, Corpo de Bombeiros, Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Regulação Urbana e Secretaria de Infraestrutura e Casa Civil acompanharam na tarde desta quarta-feira, 26, no Paço Municipal, a apresentação do mapeamento de risco geológico de Aparecida. O estudo realizado pela Companhia de Pesquisa de Recursos Mineiras (CPRM) / Serviço Geológico do Brasil aponta locais na cidade que oferecem riscos à população. Com as informações do órgão, que é ligado ao Ministério de Minas e Energia, as pastas poderão traçar estratégias de prevenção e atuação durante ocorrências com deslizamento de terra, erosões e outros fenômenos naturais comuns durante o período chuvoso.

Foram mapeados 21 áreas de risco e 160 moradias. Os técnicos do CPRM identificaram que o solo em Aparecida de Goiânia é composto em boa parte por xisto e quartzito, que potencializam a permeabilidade e o surgimento de erosões que podem avançar ao longo do tempo e, sobretudo, nos meses com maior incidência de chuvas na cidade. “O estudo irá orientar o município sobre onde monitorar quando houver chuvas e eventos extremos. Nosso trabalho é baseado na prevenção com objetivo de mitigar riscos geológicos”, aponta a pesquisadora geológica, Drª Vivian Fernandes que coordenou a ação.

O mapeamento qualificou o grau de risco de cada área monitorada, apontou o número de residências e pessoas expostas a algum tipo de preocupação geológica e ainda registrou imagens de erosões, voçorocas e situações que oferecem riscos de deslizamento de terra. “O risco geológico é mutável, por isso, o monitoramento deve ser realizado sempre, inclusive, no período de seca. Quem for construir às margens de córregos ou rios deve ficar atento e observar se nesses locais não há assoreamento, descarte de entulho e, é claro, respeitar a distância entre a construção e a margem do ribeirão”, aconselha a pesquisadora Vivian Fernandes.

O mapeamento de risco foi realizado por meio de parceria da Defesa Civil com o CPRM sem nenhum custo aos cofres da prefeitura. “Estamos apresentando a todas as secretarias de fiscalização, planejamento e obras do município os locais que contém algum tipo de risco geológico na cidade para que possamos ter o conhecimento de cada caso e, principalmente, agirmos para evitarmos a construção de novas edificações. Evitando assim e registros de tragédias”, destaca o superintendente municipal de Defesa Civil, Juliano Cardoso que estava acompanhado do Chefe da Casa Civil, Einstein Paniago. “Precisamos conhecer os pontos de risco da cidade para elaborar projetos e buscar recursos para o melhoramento dessas áreas”, sublinhou o secretário.

Presente no evento de apresentação do mapeamento de risco geológico de Aparecida, o tenente Marcelo Moura do Corpo de Bombeiros destacou que a cidade tem se sobressaído no cenário estadual quando o assunto é prevenção de desastres naturais. “Aparecida é um modelo quando se trata de Defesa Civil municipal porque os profissionais são bem engajados com a missão e possuem muitas informações técnicas. Estamos buscando uma parceria para utilizarmos essas informações e as disponibilizá-las na internet, criando mapeamentos que poderão ser visualizados no celular”, apontou durante o evento.

Tecnologia e prevenção

Em Aparecida, o monitoramento de pontos considerados críticos e o envio de alertas são feitos pelo Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) e pela Defesa Civil, que analisa de forma simultânea dados de dez pluviômetros, de um radar hidrológico remoto por satélite e de duas estações meteorológicas. O radar hidrológico do município mede em tempo real o índice de chuvas e a profundidade do Ribeirão Santo Antônio, um dos principais córregos da cidade. Assim, a Defesa Civil consegue mapear em quais regiões da cidade chove com maior frequência e qual a quantidade de chuva registrada a cada ano.

Atendimento

Em caso de emergência, a população deve entrar em contato com a Defesa Civil pelo telefone 199 que funciona 24 horas. O órgão também recebe chamados pelos números (62) 3545-6036 e 6041.

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