Plano Diretor trará mais mobilidade e empregos para Aparecida

9 de maio de 2017

9 de maio de 2017


Foto: Valdir Antunes - Secom

Sancionado no último dia 15, novo plano norteará crescimento da cidade pelos próximos dez anos em meio a um cenário desenvolvimentista

 

Aparecida de Goiânia, 19 de dezembro de 2016 – O novo Plano Diretor (PD 2017/2027) de Aparecida de Goiânia – sancionado no dia 15 último pelo prefeito Maguito Vilela (PMDB) e que projeta a cidade para os próximos 10 anos – começou a ser discutido em 2014 e vem em substituição ao Plano Diretor que datava de 2002. “Daqui pra frente a cidade será melhor planejada, com leis que condizem com a realidade vivenciada hoje pelo município e por seus moradores, resultando em mais desenvolvimento e fortalecimento da nossa economia”, pontuou o prefeito.

Essencial não somente no planejamento mas também para uma gestão eficaz da cidade, o Plano Diretor de Aparecida busca soluções para problemas de infraestrutura, de ordenamento e de crescimento, além de preparar o município para receber investimentos de pequeno, médio e grande porte, gerando mais empregos e renda para os moradores. “Com o plano de 2002 era possível cumprir o ‘básico’ para uma cidade, mas agora temos um planejamento mais aprimorado”, exemplifica o secretário municipal de Planejamento, Afonso Boaventura. “O que mais se ouve falar é na falta de planejamento estratégico para os municípios. Aqui em Aparecida cumprimos o nosso papel com um plano desenvolvimentista, criando situações para aumento do emprego e da renda e dando continuidade ao desenvolvimento experimentado desde 2009”, acrescentou. 

Aparecida de Goiânia teve uma fase de loteamentos feitos a revelia, sem planejamento, tornando-se uma cidade com diversos bairros sem ligação. O Plano Diretor de 2002 buscou conter esse espraiamento. Mas de lá para cá, as demandas populacionais mudaram. E se antes o foco era, principalmente, em pavimentação asfáltica, rede de água tratada e saneamento básico, entraram em cena os parques e a necessidade de vias ligando um ponto ao outro da cidade. Outro desafio atual é manter e ordenar a atração de investimentos, garantindo qualidade de vida à população. “Pensamos em ocupar os vazios urbanos, criar novos polos industriais e atrair mais empresas e investidores que possam empregar a mão de obra disponível na cidade”, sublinhou Afonso Boaventura.

 

Eixos viários proporcionam ruas vivas e dinâmicas

Para facilitar a elaboração do Plano Diretor, a cidade foi dividida em sete regiões administrativas: Santa Luzia, Garavelo, Papillon, Centro, Tiradentes, Cidade Livre e Vila Brasília. Depois disso foram realizadas audiências públicas com expressiva participação dos moradores. As discussões eram motivadas por dois temas: mobilidade urbana e desenvolvimento econômico. Por isso o plano tem um viés pragmático, com foco em uma cidade mais aprazível para se viver, mas com estrutura de “cidade grande”.

Nesse novo contexto, o Plano Diretor de Aparecida, que entrará em vigor no próximo ano, tem objetivos muito claros, como o estímulo à criação de ruas vivas e dinâmicas,  estruturando um novo desenho viário para o município. Isso será feito aliando áreas verdes públicas aos eixos viários. “A mobilidade urbana é hoje o gande gargalo dos municípios em desenvolvimento. Por isso, desde o início da atual gestão (janeiro de 2009), Aparecida investe, por exemplo, nos eixos estruturantes que liga os bairros de norte a sul e o desvio da BR-153, que foram concretizados neste ano de 2016”, explicou Afonso Boaventura. 

 Os três eixos viários (ENS1 na região Leste, ENS03 na região da Vila Maria e o ENS05, na região Oeste) possibilitam o equilíbrio entre mobilidade, adensamento da cidade e atividades econômicas. “Os eixos aproveitam vias já existentes e outras em criação. Com sua efetivação, que seguirá os critérios de adensamento previstos no plano, vão ser criadas agora ruas mais vivas. É muito mais agradável caminhar olhando paisagens e vitrines do que muros. Então buscamos bons exemplos pelo mundo, e pensamos em passeios arborizados, com pistas de caminhada, ciclovias, parques e o embasamento comercial”, pontuou a arquiteta urbanista da Secretaria de Planejamento, Janaína de Holanda Camilo Janaína.

A distribuição do potencial de uso da terra para além da região conurbana à Goiânia também será possível por meio do adensamento desses eixos arteriais, que induzem à apropriação de atividades comerciais e habitação ao longo de todo o território aparecidense. “Quando pensamos os eixos, pensamos na ligação Aparecida-Goiânia e priorizamos também a ligação Aparecida-Aparecida, que não se fazia. Antes, o foco era levar e trazer os aparecidenses para a capital ou vice-versa. Mas esse viés de cidade dormitório ficou no passado. Agora, é preciso criar mobilidade dentro da própria cidade”, explica a arquiteta Carolina Gontijo. “O ordenamento territorial terá reflexo no comércio, na arrecadação, na relação que o morador tem com a sua cidade”, completou Janaína.

 

Identificação
Outro ponto positivo do novo Plano Diretor de Aparecida é que irá ajudar a criar, entre o aparecidense e a cidade, uma identificação mais forte, pois criará condições de trabalho, lazer e transporte para que a população habite, trabalhe e se divirta no município. “Essa identificação é necessária. O plano não vem apenas para investir na cidade, mas também em seu povo”, justificou o secretário de Planejamento, Afonso Boaventura. Esse novo desenho, de acordo com ele, inclui a qualificação da paisagem urbana com a criação de parques, denominados Zona Parque. “Os parques ajudam também na macrodrenagem, na recuperação e preservação da vegetação”.

A cidade já conta com quatro parques urbanos: o da Família, na Avenida Independência; o da Criança, no setor Mansões Paraíso; o Elmar Arantes no Parque América; e o Parque Lafaiete Campos Filho no setor Village Garavelo. “O Plano vem ordenar ainda a parte de investimentos no embelezamento da cidade como um todo, e não somente na parte conurbada com Goiânia. Agora vamos esparramar os trabalhos de paisagismo pela cidade”, comemorou o secretário de Planejamento.

 

Plano pensado junto com a sociedade

Com os trabalhos de execução do Plano Diretor iniciados em 2014, a secretaria de Planejamento e a empresa especializada cumpriram as etapas básicas para se chegar às soluções propostas e sancionadas pelo prefeito Maguito Vilela. Foi criado um Núcleo Estendido do Plano, composto por profissionais capacitados e por representantes da sociedade civil, e iniciado o processo de diagnóstico de Aparecida. “Para se saber onde se quer chegar, é preciso conhecer a realidade em que se vive. Por isso foram feitas diversas reuniões comunitárias, segmentadas por regiões que contou com a participação de toda a sociedade e entidades representativas, segmento imobiliário e comercial e da casa própria”, informou Afonso Boaventura.

Foram dois ciclos de audiências públicas para fazer o diagnóstico dos problemas e as propostas dos cenários futuros. “A administração do prefeito Maguito contribuiu muito na parte de atendimento, acudindo as necessidades emergentes em todas as áreas. Na infraestrutura foram pavimentados 115 bairros e três eixos viários; na Saúde foram 29 UBSs, três UPAs e um Hospital Municipal; e na Educação foram construídas cinco escolas modelo, 34 quadras poliesportivas e 20 novos Cmeis. O que deixou o caminho livre para o desenvolvimento nos próximos 10 anos”, avalia o secretário de Planejamento.

Tão importante quanto a elaboração do Plano Diretor é uma boa gestão à aplicação dele. Por isso que é essencial que a população acompanhe todas as ações do poder público. “Às vezes os moradores desconhecem a importância do plano, a forma como ele interfere na sua vida, na sua relação com a cidade. Por exemplo, se é autorizada a construção de uma indústria no meio de uma área residencial, essa ação pode acabar com a qualidade de vida dos moradores daquela região. A percepção de que isso não é viável surge no momento de elaboração do plano. O acompanhamento da sua execução ajuda também nos ajustes a serem feitos ao longo dos anos para garantir se as políticas previstas estão sendo implementadas de forma positiva”, reiterou Afonso Boaventura.

 

Atração de investimentos

O presidente do Sindicato dos Condomínios e Imobiliárias de Goiás (Secovi-Go), Marcelo Baiochi, participou das discussões do novo Plano Diretor de Aparecida de Goiânia. Segundo ele, este foi um plano bastante democrático, que ouviu as entidades e a população. “Hoje, é o mais moderno de Goiás. Prioriza dois pontos chaves para o desenvolvimento de uma cidade, que é a preservação do espaço do município e seu meio ambiente e também promove ações para atrair investimentos”, diz Marcelo, citando como exemplo loteamento que será feito na região do Garavelo, após o início da vigência do Plano Diretor, que vai gerar empregos e investimentos de R$ 70 milhões. 

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