Saúde esclarece a vereadores que sobrecarga se deve a melhoria da qualidade do atendimento

Por Daniela Ribeiro

22 de março de 2018

Por Daniela Ribeiro

22 de março de 2018


Foto: Marcelo Silva

A convite dos vereadores de Aparecida de Goiânia, o superintendente de Atenção à Saúde do município, Alessandro Magalhães esteve presente na Sessão Ordinária desta quinta-feira, 22, na Câmara Municipal, representando o secretário de Saúde, Edgar Tollini. Na ocasião, o superintendente esclareceu, por meio de slides o cenário da Saúde na cidade entre os anos de 2016, 2017 e no início de 2018. Segundo ele, a alta na demanda por atendimentos se deve a melhoria da qualidade do atendimento e ampliação do número de unidades de saúde.

“Já tínhamos duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e inauguramos mais uma em 2017, além das inaugurações de novas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e com a ampliação do acesso e melhoria do atendimento temos, como consequência, uma procura maior da população e isso provocou o aumento da demanda de pessoas até de outras cidades e estados. Hoje, atendemos cerca de 30% de pacientes que são de fora do município nas nossas unidades de urgência o que tem causado a sobrecarga”, ponderou Alessandro.

O superintendente pontuou que as UPAs do Buriti Sereno, do Parque Flamboyant e o Cais Nova Era estão atendente acima da capacidade preconizada pelo Ministério da Saúde. “Ontem atendemos mais de 600 pacientes no Nova Era e a recomendação do MS é de 340. Já a UPA Buriti tivemos um acréscimo de 46 mil atendimentos de 2016 para 2017, mas a população não cresceu nessa proporção. E conforme levantamento feito em um dia dessa semana, 74% dos pacientes atendidos eram de Aparecida, o restante eram de cidades da região metropolitana”.

Alessandro explicou ainda que somente a unidade do Brasicon atende, em quase toda a totalidade, pacientes de Aparecida por estar no Centro do município. “Não temos como fechar as portas de atendimento, pois nossas unidades são de caráter de urgência e emergência. Então continuaremos atendendo, com sobrecarga, mas não deixaremos de receber, sempre dentro da nossa capacidade”, salientou o superintendente que foi à Câmara acompanhado de diretores, supervisores e coordenadores da SMS.

Questionado sobre como pode melhorar a situação da sobrecarga, o superintendente explicou que para tentar reduzir a sobrecarga, pois as unidades já estão com a capacidade máxima de equipe médica, pacientes que chegam ao Nova Era com maior complexidade estão sendo reconduzidos para as UPAs que possuem uma estrutura mais adequada para atendimento, cuja enfermaria atende 20 pacientes e possuem seis leitos de internação cada. “Estamos deixando os Cais apenas para atender média e baixa complexidade e perfil de dengue”, comentou.

O presidente da Câmara, vereador Vilmar Mariano (MDB), explicou que a presença do superintendente foi importante para esclarecer o real quadro da saúde pública da cidade, além de evitar os costumeiros boatos. “As críticas sempre existirão, mas é necessário apontar os pontos positivos e dar a oportunidade de explicar as razões dos problemas”, sublinhou o presidente.

Medicamentos – Sobre a falta de alguns medicamentos nas unidades de saúde, o superintendente Alessandro Magalhães sublinhou que devido à sobrecarga de atendimentos, que superou as expectativas da SMS.  “Ainda esta semana e na próxima receberemos novos carregamentos de remédios para abastecer nossas unidades e estamos com processo licitatório andando de maneira ágil para que a situação seja normalizada o mais rápido possível”, disse Alessandro Magalhães.

Para o presidente da Comissão Permanente de Saúde, o vereador Edinho (PSDC) a alta demanda de pacientes de outra cidade tem atrapalhado a eficiência dos serviços prestados em Aparecida. “Temos acompanhado o trabalho desenvolvido pela SMS e o problema é que se faz uma licitação voltada para o contingente de Aparecida e, ao receber uma sobrecarga de cidades vizinhas, essa quantidade torna-se insuficiente. O que precisa ser feito é discutir uma forma legal de repasse por parte dessas cidades, com intuito de sanar o problema”, propôs o vereador.

Maternidade – Com relação à Maternidade Marlene Teixeira o superintendente salientou que a estrutura da unidade é de atendimento de baixo risco, mas devido a demanda também têm sido atendidas pacientes de alto risco. Então, para ajudar na classificação de risco, Alessandro frisou que foi feito o chamamento de novos profissionais de enfermagem. “Acreditamos que essa medida imediata otimizará a recepção das pacientes, agilizando e facilitando o processo de atendimento, fazendo com que a Maternidade volte à normalidade. O chamamento foi feito na semana passada e no máximo em 20 dias eles já começam a trabalhar”, frisou.

Hospital Municipal – Outra ação tomada pela gestão para desafogar a demanda nas Unidades de Pronto Atendimento, que tem atendido pacientes de alta complexidade, é a inauguração, no segundo semestre, do Hospital Municipal. “O Ministério da Saúde liberou os recursos para a compra dos equipamentos e materiais e nossa expectativa é de que já em agosto possamos iniciar as atividades do Hospital e assim encaminhar os pacientes que ficam internados nas UPAs”, finalizou o doutor Alessandro Magalhães.

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