​Siron Franco mobiliza apoio para conclusão do Monumento às Nações Indígenas

9 de maio de 2017

9 de maio de 2017


Foto: Valdir Antunes

Aparecida de Goiânia, 17 de agosto de 2015 – O artista plástico Siron Franco se reuniu na manhã desta quinta-feira (17) com o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, com o objetivo de buscar apoio para terminar as obras do Monumento às Nações Indígenas, que deveria ter sido entregue como parte da programação dos 500 Anos de Descobrimento do Brasil, em 1992. Obra – que fica no setor Buriti Sereno – é formada por 500 colunas feitas com placas de cimento que formam o mapa do Brasil e nunca chegou a ser concluída por falta de recursos.

Siron Franco esteve acompanhado do empresário José Batista Júnior, também conhecido como Júnior Friboi. “A visita desses dois grandes nomes mundiais – um grande artista, de repercussão mundial, e um grande empresário internacional – deixa claro o tamanho da necessidade de nos unirmos para o resgate deste projeto. Como ele já está inscrito na Lei Rouanet, não será tão difícil encontrarmos empresários que queiram destinar parte do que seria destinado à Receita Federal para que este projeto de repercussão mundial volte a tomar corpo” – pontua o prefeito.

A obra chegou a ser inaugurada como parte da programação da conferência Rio Eco 92 e foi uma iniciativa do próprio artista, que na época investiu cerca de 150 mil dólares do próprio bolso para iniciar o projeto, localizado no setor Buriti Sereno. O monumento até começou a ser construído, mas por causa do total abandono, acabou sendo aproveitado como pista de cooper pelos moradores da região. “Tenho percebido que, curiosamente, países colonizados acabam desprezando sua memória. Deveria ocorrer o contrário. Agora temos a oportunidade de valorizarmos este projeto tão importante para o cenário cultural de Aparecida” – conta Siron Franco.

Também participaram do encontro o presidente da Câmara Municipal de Aparecida, vereador Gustavo Mendanha, os secretários Euler Morais (Governo e Integração Institucional), Valéria Pettersen (Projetos e Captação de Recursos), Luciana Guimarães (Cultura), Domingos Pereira (Educação), Jório Rois (Administração), Vânia Cristina (Saúde), Ozéias Laurentino Júnior (Comunicação Social) e Carlos Eduardo de Paula Rodrigues (Fazenda); além do procurador-geral do município, Tarcísio Francisco dos Santos. “Poderemos melhorar o projeto através de parcerias. Quem sabe poderemos melhorar a questão da segurança no local, tanto com cerca de proteção, quanto com a implantação de câmeras de segurança e guarita permanente da Guarda Municipal” – pontua Euler Morais.

José Batista Júnior, um dos donos do grupo JBS, se comprometeu a acompanhar o artista em uma visita ao presidente do Conselho Administrativo da holding para tentar assegurar recursos no Banco Original, que também é controlado pelo grupo. Era previsto no original do Monumento às Nações Indígenas a existência de espaços educacionais destinado a crianças. “Sem contar a importância histórica para a conclusão do arcabouço cultural da cidade, que também está recebendo um anfiteatro e um Centro de Convenções, a conclusão do monumento também será um importante espaço de inclusão cultural e de formação de novos talentos” – lembra Luciana Guimarães.

A obra

 

O Monumento às Nações Indígenas consiste na disposição de 500 colunas de 2,10 metros de altura, feitas com placas de cimento, formando um gigante mapa do Brasil. No projeto original, metade seria feita com três placas de cimento formando uma base triangular e a outra metade com quatro chapas formando base quadrada. Três mil copias de objetos indígenas, 3.500 inscrições rupestres e 500 inscrições nas tampas que fecham cada coluna estariam dispostas entre as colunas. “A ideia é que as próprias crianças da rede pública municipal de ensino participassem na confecção de componentes da instalação. Será um momento mágico que ficará para sempre na memória” – afirma Siron.​

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